Bem-Vindo(a) ao Blog da Angel! Um blog recheado de inovações e exclusividades. Rico em informações, moda, humor,músicas e muito mais. Quer mais coisas?!? Visite, siga, comente, leia e recomende. Beijos recheados de chocolate. By-> Angel...

"A amizade não se resume só nas horas boas, de alegria e de festas. Amigo, é para todas as horas, boas ou ruins, tristes ou felizes. “Não importa se você esteja longe ou perto. O importante é q você exista para q alguem possa sentir sua falta".

domingo, 24 de julho de 2011

O QUE NÃO É AMOR

Já falou-se tanto em amor, amizade e paixão... Que tal falarmos do que não é amor?

Se você precisa de alguém para ser feliz, isso não é AMOR.
É carência.

Se você tem ciúme, insegurança e faz qualquer coisa para conservar alguém ao seu lado, mesmo sabendo que não é amado, e ainda diz que confia nessa pessoa, mas não nos outros, que lhe parecem todos rivais, isso não é AMOR.
É falta de amor próprio.

Se você acredita que "ruim com ela(e), pior sem ela(e)", e sua vida fica vazia sem essa pessoa; não consegue se imaginar sozinho e mantém um relacionamento que já acabou só porque não tem vida própria - existe em função do outro - isso não é AMOR.
É dependência.

Se você acha que o ser amado lhe pertence; sente-se dono(a) e senhor(a) de sua vida e de seu corpo; não lhe dá o direito de se expressar, de ter escolhas, só para afirmar seu domínio, isso não é AMOR.
É egoísmo.

Se você não sente desejo; não se realiza sexualmente; prefere nem ter relações sexuais com essa pessoa, porém sente algum prazer em estar ao lado dela, isso não é AMOR.
É amizade.

Se vocês discutem por qualquer motivo; morrem de ciúmes um do outro e brigam por qualquer coisa; nem sempre fazem os mesmos planos; discordam em diversas situações; não gostam de fazer as mesmas coisas ou ir aos mesmos lugares, mas sexualmente combinam perfeitamente, isso não é AMOR.
É desejo.

Se seu coração palpita mais forte; o suor torna-se intenso; sua temperatura sobe e desce vertiginosamente, apenas em pensar na outra pessoa, isso não é AMOR.
É paixão
Agora, sabendo o que não é AMOR, fica mais fácil analisar, verificar o que está acontecendo e procurar resolver a situação.
Ou se programar para atrair alguém por quem sinta carinho e desejo; que sinta o mesmo por você, para que possam construir um relacionamento equilibrado no qual haja, aí sim, o verdadeiro e eterno AMOR.

Meu pai disse-me um dia:
"Filho... você terá três tipos de pessoa na sua vida:
- Um amigo, aquela pessoa que você terá sempre em grande estima, que você sabe que poderá contar sempre; que bastará você insinuar que está precisando de ajuda e a ajuda está sendo dada;
- Uma amante, aquela pessoa que faz o seu coração pulsar; que fará com que você flutue e nada importará quando vocês estiverem juntos;
- Uma paixão, aquela pessoa que você amará, desejará incondicionalmente, às vezes nem lhe importando se ela lhe quer ou não, e talvez ela nem fique sabendo disso.
Mas, se você conseguir reunir essas três pessoas numa só, pode ter certeza meu filho:
- Você encontrou a felicidade."

(Augusto Schimanski - 1928/1973)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Pra nunca mais chorar...

Passava do meio dia, o cheiro de pão quente invadia aquela rua, um sol escaldante convidava a todos para um refresco. Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:
- Pai, to com fome!
- O pai, seu Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência...
-Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu to com muita fome pai!
- Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Seu Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na Padaria a sua frente. Ao entrar dirige-se a um senhor no balcão:
- Meu Senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos ai na porta com muita fome, não tenho nenhum tostão pois sai cedo para buscar um emprego e nada encontrei. Eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o Senhor precisar.

Amaro, o dono da Padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho. Seu Agenor, pega o filho pela mão e apresenta-o ao Senhor Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso P.F (Prato Feito), arroz, feijão, bife e ovo. Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua, para o Seu Agenor, uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá, grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada. A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e a lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades. Amaro se aproxima do Seu Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:

- O Maria, sua comida deve ta muito ruim, olha o meu amigo ta até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato...?

Imediatamente, Seu Agenor, sorri, e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer.

Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho.

Mais confiante Seu Agenor, enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas. Após o almoço, Amaro convida o Seu Agenor para uma conversa nos fundos da Padaria, onde havia um pequeno escritório. Seu Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos "biscates aqui e acolá", mas que há 2 meses não recebia nada.

Amaro, resolve então contratar o Seu Agenor para serviços gerais na Padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias. Seu Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho.



Ao chegar em casa com toda aquela "fartura", seu Agenor é um novo homem, sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso, Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores.
No dia seguinte as 5 da manhã, Seu Agenor, estava na porta da Padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho. O Senhor Amaro, chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando. Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele chamava-o para ajudar aquela pessoa. E, ele não se enganou, durante um ano, Seu Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres.
Um dia, Amaro chama o Seu Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da Padaria, e que ele fazia questão que Seu Agenor fosse estudar. Seu Agenor até hoje não consegue esquecer seu primeiro dia de aula, a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta...

Doze anos se passaram desde aquele primeiro dia de aula, vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros, hoje advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro. Ao meio dia ele desce para um café na Padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o "antigo funcionário" tão elegante em seu primeiro terno.

Mais dez anos se passam e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço. Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho, o agora nutricionista Ricardo Baptista.

Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um, conta até que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido.

Conta-se no céu, que o próprio Mestre Jesus veio recebê-los com um sorriso e um coro de mil anjos entoando uma música que falava da vitória dos que sabem persistir.
Ricardinho, o filho mandou gravar na frente da "Casa do Caminho" que seu pai fundou com tanto carinho:
"Um dia eu tive fome, e você me alimentou.
Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho.
Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço.
Que Deus habite em seu coração, alimente sua alma e te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar"
P.S. Esta é uma estória que os anjos me contaram, qualquer semelhança com a realidade, pessoas ou fatos, será mera coincidência (?)
Paulo Roberto Gaefke

A memorável história de uma rainha Augusto Cury do livro Filhos brilhantes , alunos fascinantes.




Sofia era uma professora de filosofia muito preocupada com o caráter dos seus alunos. Gostava de ler jornais, mas volta e meia estourava um escândalo na imprensa envolvendo corrupção de políticos, vantagens em licitações, fraudes, tráfico de influência. Sabia que havia líderes sérios e comprometidos com a sociedade, mas tinha consciência de que somente uma safra de jovens transparentes, amantes da honestidade e fiéis à sua consciência poderia mudar os pilares da sociedade.
Certa vez, mais um escândalo estourou na imprensa envolvendo o presidente do país e seus principais assessores. Ela ficou preocupada com as conseqüências desse escândalo no inconsciente coletivo da juventude. Poderia desanimá-los a se tornarem líderes sociais, a não terem esperança na sua nação e poderia até bloquear seus sonhos.
No outro dia, perguntou o que os alunos pensavam dos políticos. A visão pessimista dos jovens a assustou. Uns responderam que era a melhor maneira de ganhar dinheiro,outro disse que raramente algum presta e ainda outros diziam que todos eram farinha do mesmo saco. Alguns ainda disseram que, quando crescessem, queriam ser políticos, para levar vantagem em tudo.
Preocupadíssima, ela disse que corrupção havia em todos os países, o que diferia era a freqüência e intensidade do procedimento.
— Uma pessoa corrupta — disse ela — é egocêntrica, individualista, não tem tranqüilidade, possui uma dívida impagável com sua própria consciência. Uma pessoa corrupta nunca será um grande líder social, pois não é líder de si mesma.
Querendo treinar o caráter dos seus alunos, ela contou-lhes uma fascinante história que mudaria para sempre a visão de muitos deles.

Há muitos anos um poderoso e inteligente príncipe queria encontrar a mulher da sua vida. Seu pai estava doente e ele estava para se tornar rei. Porém, não queria errar na escolha, afinal de contas a jovem com quem se casaria se tornaria a rainha. Sonhava que quem reinasse com ele fosse gentil, dócil, amável e principalmente transparente.
O maior medo do futuro rei era de que a mulher com quem se casasse valorizasse mais seu reino do que ele mesmo, mais os privilégios da corte e seus tesouros do que o seu amor. Os ministros do reino consideravam a preocupação do príncipe imatura. Alguns o achavam frágil e pouco inteligente, indigno da coroa.
Consultou os sábios para saber como não errar nessa decisão tão importante. Os sábios disseram que ele deveria casar-se com uma jovem riquíssima do próprio reino ou, melhor ainda, deveria desposar a filha de um poderoso rei de outra nação. Assim, alargaria suas fronteiras.
O reino estava envolvido em disputas internas malévolas. Devido à doença do rei, alguns ministros, generais, coletores de impostos aproveitaram a situação para se corromper, disse a professora de filosofia. Em seguida, adicionou:
— A falta de liderança é um canteiro para o individualismo.
Escolher a futura rainha era importante para manter a unidade
do reino. Muitos achavam que se o príncipe não mostrasse
inteligência para encontrar sua esposa, não teria inteligência
para governar seu reino.
Encontrando a resposta na natureza
Desanimado com os conselhos que lhe deram, o príncipe saiu pelos campos a pensar. Depois de horas de meditação, caiu-lhe algo na cabeça. Levou as mãos para ver o que era e ficou fascinado, era uma semente amarela e pequena. De repente, veio-lhe a euforia, pois encontrara sua resposta. Parecia embriagado de alegria.
Resolveu promover uma festa para que as moças interessadas em casar-se com ele pudessem apresentar-se. Foram convidadas jovens de vários outros reinos, bem como as do seu território, especialmente as mais ricas.
Trabalhava no castelo, como serva, uma senhora que tinha uma linda e singela filha, chamada Priscila. Quando comunicou a Priscila que o príncipe iria casar-se e que ele daria uma grande festa para escolher a noiva, ela disse que se apresentaria como candidata. Priscila o admirava sem o conhecer pessoalmente, pois sua mãe sempre contava sobre a bopdade, simplicidade e inteligência do jovem herdeiro.
Urna mulher rica do reino, cuja filha participaria do concurso, ficou sabendo da intenção de Priscila. Chamou-lhe a mãe e, com arrogância, disse-lhe:
— Sua filha está delirando, sonhando com o impossível!
A filha de uma serva jamais poderá ser uma rainha. É contra
os princípios.

Profundamente entristecida, mas achando que essa mulher estava correta, a mãe de Priscila comentou as frases cortantes que ouvira. A jovem, abalada, rebateu:
— Mamãe, nós somos pobres, mas somos seres humanos!
O dinheiro compra carruagens, mas não compra a felicidade,
compra roupas tecidas com fios de ouro, mas não compra o
valor de uma pessoa — falou a jovem com dignidade.
Apesar de ser pobre, Priscila queria ser tratada com dignidade. Sabia que não tinha chance nenhuma de ser a escolhida, mas queria aproveitar a oportunidade para ficar perto do príncipe. Amava um desafio. Ela possuía uma beleza interior que contagiava as pessoas. Muitas jovens ricas gostavam de ficar perto dela.
— Priscila tinha três jóias que valiam mais que
diamantes: simplicidade, generosidade e transparência -
disse Sofia. E perguntou para toda a classe: — Quais dessas
jóias vocês possuem?
Os alunos ficaram pensativos. Em seguida, a professora continuou contando sua história. Disse que algumas jovens filhas de lordes eram boas alunas, conseguiam notas altas nas provas, mas simulavam seus comportamentos. Ninguém sabia o que elas realmente pensavam ou sentiam. Gostavam de se exaltar e contar vantagens, em busca das migalhas dos aplausos. Algumas mentiam até para si mesmas.
Entre essas jovens estavam Helena e Barbie. Ela conheciam Priscila e tinham inveja dela, não admitiam que , filha de um camponês com uma empregada do palácio fosse tão sociável e cativante. Duas semanas antes do concurso, elas a encontraram e a estimularam a participar dele. Pareciam estar sendo generosas.
Na realidade, estavam simulando sua verdadeira intenção. Queriam que Priscila fosse zombada publicamente, Um desafio aparentemente simples

O grande dia chegou. Centenas de jovens finamente trajadas estavam no saguão do grande palácio. Ao ver Priscila e observar seu vestido de cima a baixo, algumas jovens não contiveram seu sorriso de deboche. Aparentemente seu vestido era o mais simples e o mais feio. Helena e Barbie se aproximaram uma da outra e disseram:
— Coitada! Descobriram a boba da corte.

Priscila ouviu que estavam zombando dela e entendeu afinal qual era a verdadeira intenção delas.
De repente, ao som de trombetas, o príncipe apareceu com seus ministros, generais e sábios do reino. Todas as jovens suspiraram. Ninguém sabia o que as aguardava. Nem os que rodeavam o príncipe sabiam como se daria o processo de escolha. Um momento solene de silêncio se fez. Subitamente o príncipe abriu a boca e aos brados lançou um desafio:
— Cada uma de vocês receberá uma semente para ser
cultivada. Daqui a três meses darei um grande baile. Aquela
que me trouxer a mais linda flor será a escolhida para ser a
rainha — disse o príncipe com singeleza e espontaneidade.
Todas as moças acharam estranho o desafio do príncipe. Era muito simples a tarefa. Animadas, a maioria saiu do palácio convicta de que receberia a coroa. Os sábios e os ministros do reino menearam a cabeça achando que realmente o jovem era despreparado para governar. Jamais viram um príncipe tão ingênuo e destituído de inteligência. Um cargo tão grande merecia um desafio à altura, pensaram.
Várias pretendentes, julgando-se espertas, entenderam que o príncipe pretendia na verdade era que o estilo dos cabelos, das vestes e dos movimentos do corpo fossem tão belos como uma flor.
O drama de Priscila
Priscila pegou a sua semente, plantou-a num vaso e, apesar de pouco entender de jardinagem, cuidava da terra com muita paciência e ternura. Sonhava com a planta que nasceria e com a belíssima flor que dela surgiria. Às vezes, libertava sua imaginação e sentia até seu perfume.
Passou-se uma semana e a planta não nasceu. Priscila ficou preocupada. Regava mais ainda, deixava cair a cada hora algumas delicadas gotas de água. Duas semanas se passaram e o broto não surgiu. A moça esmerou-se ainda mais nos seus cuidados. Aconselhou-se com pessoas experientes.
Alguns jardineiros disseram que a semente não nasceu porque ela colocou muita água, outros, adubo em excesso, e ainda outros porque compactou demais a terra do vaso. Todos foram unânimes em dizer que, independente da causa, se a semente não eclodiu em quinze dias dificilmente nasceria. Desesperada, via seu sonho cada vez mais distante. Apesar da frustração, não conseguia dissipar seu amor pelo príncipe.
Um mês se passou e o vaso continuava sem vida. Enquanto derramava as gotas de água, as gotas de lágrimas também caíam no recipiente. Dois meses se passaram e seu coração estava partido. A flor não brotou e seu coração se entristeceu.
Sofia fitou os olhos dos seus alunos e disse-lhes:
— Algumas pessoas aconselharam que ela plantasse outras sementes. Afinal de contas, ninguém descobriria.

O que vocês fariam? Plantariam outras sementes? Vale a pena obter o sucesso a qualquer preço?

Alguns na classe acharam que não havia mal algum em plantar outra semente. Segundo eles, os fins justificam os meios. Mas Priscila rejeitou essa idéia.
Três meses se passaram e o pequeno vaso continuava estéril, sem vida. Vendo-a abatida, as pessoas próximas aconselharam que ela jamais retornasse ao concurso. Todos sabiam que Priscila era gentil, mas, ao mesmo tempo, determinada e teimosa. Depois de muito meditar e de estar consciente de que fez de tudo ao seu alcance, disse, para espanto de todos, que iria ao baile e levaria seu vaso, mesmo sem planta.
— É loucura! — diziam os amigos.
— Será um vexame! — diziam os parentes.
Sua mãe fez um último esforço para ela não retornar ao palácio. Vendo a dor da mãe, Priscila derramou novamente algumas lágrimas que borraram a sua maquiagem e molharam seu vestido simples. Para consolar a mãe, disse-lhe:
- Poderei passar vergonha mais uma vez, mamãe, mas serei honesta comigo mesma. Não consegui cultivar a semente e vou assumir meu erro.
Quando chegou ao baile, perturbou-se muitíssimo. Viu todas as outras pretendentes segurando vasos com as mais lindas flores, uma mais linda do que a outra. Os vestidos combinavam com as cores das pétalas. Era algo sublime.
Ao ver Priscila, mais uma vez, várias pretendentes debocharam dela. Dessa vez o deboche foi mais aparente. Deram gargalhadas incontroladas, não apenas porque não possuía jóias e seu vestido era simples e fora de moda, mas porque seu vaso não tinha flor não possuía vida. Humilhada, começou a entrar em pânico e pensou em desistir.
De repente, as cornetas tocaram triunfalmente. Todas ficaram em profundo silêncio. Quando o príncipe chegou, elas suspiraram. Ele pediu para que elas formassem filas. Elas, eufóricas, enfileiraram-se. O príncipe se aproximou de cada uma delas. Olhava para seus olhos e para a formosura da flor. Em seguida, perguntava seus nomes.
Quando chegou diante de Priscila e viu o vaso sem flor e seu vestido com gotas de lágrimas, meneou a cabeça e nem sequer seu nome perguntou. As moças que estavam próximas colocaram seus lenços na boca para que não se ouvisse o som das suas risadas.
Os líderes do reino observavam atentamente os gestos do príncipe e se entreolhavam. Depois de três horas, e de analisar flor por flor, o príncipe sentou-se no seu trono. Em seguida, pediu que as moças fizessem uma grande roda no salão nobre do palácio. Disse que sua decisão tinha sido tomada e que a jovem que ele tirasse para dançar seria a escolhida.
Além das moças e dos líderes do reino, havia reis e nobres na lateral do salão torcendo por suas filhas. Chegou o grande momento.
As pessoas transparentes fazem a diferença
A professora de filosofia, mais uma vez, dirigiu-se aos seus alunos e perguntou:
— Quem o príncipe escolheria? Que parâmetro usaria para encontrar sua rainha?
Os alunos ficaram perdidos. Não tinham respostas. Estavam ansiosos para saber qual era a decisão. Sofia continuou. O príncipe foi para o meio do salão. Passou seus olhos sobre a roda de mulheres e, para surpresa de todos, foi até a jovem que não tinha flor nenhuma no vaso, beijou suas mãos e, emocionado, disse-lhe:
— Qual seu nome?

Com os lábios trêmulos, ela lhe disse:
— Priscila.
— Minha rainha! Priscila, você aceita dançar comigo e
ser minha esposa? — falou com suavidade.
Priscila caiu em prantos. Todos estavam perplexos. O burburinho foi geral. Ninguém entendeu sua atitude. Os ministros e sábios achavam que o príncipe estava delirando. Os generais pensaram que ele estava brincando.
Então, calmamente, explicou em voz alta:
— Para se tornar uma rainha, é preciso cultivar uma flor
muito especial: a flor da transparência, da cumplicidade, da
honestidade diante de si mesma. Sem tal característica não é
possível amar, governar, liderar, ser fraterno e justo. Todas as
sementes que entreguei a vocês eram estéreis e delas não poderia
nascer uma flor. Portanto, a única pessoa que foi transparente,
enfrentou sua vergonha, frustração, deboche e provou seu amor
incondicional por mim foi a Priscila.
Em seguida, num momento de rara inspiração, ele completou:
— Seu vaso não precisa de flor, pois ela representa a flor
que não nasceu.
Os sábios do reino ficaram boquiabertos, jamais viram tanta sabedoria. Os ministros, rígidos e interesseiros, ficaram assombrados com a inteligência de seu rei. Entenderam que estavam diante de um dos homens mais sublimes que já conheceram. Os demais presentes, inclusive a maioria das outras pretendentes caíram em aplauso. Aplaudiram a inteligência do rei e a sensibilidade e transparência da rainha.
Priscila foi generosa com quem a maltratou, foi delicada com quem a perseguiu. Foi digna da coroa que carregava em sua cabeça, porque já havia um tesouro em sua personalidade.
Sabia que uma rainha não era mais importante do que um súdito, pois conhecia a dignidade de cada ser humano.
Vários alunos na classe também estavam emocionados. Nesse clima de comoção, a professora Sofia lhes disse:
— Nunca se esqueçam de que se vocês quiserem brilhar como alunos, como filhos e, no futuro, como excelentes profissionais e como líderes sociais, precisam cultivar todos os dias a flor da transparência.
A professora pegou um giz, dirigiu-se ao quadro-negro e escreveu:
Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes.

Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência. E completou dizendo que, quem desenvolver o hábito da transparência, será um excelente debatedor de idéias, superará a timidez, refinará a sabedoria, influenciará pessoas, brilhará profissionalmente e mudará os rumos da sociedade. Ainda se alguns tentarem enterrar suas idéias, não se esqueçam de que as idéias são sementes e o maior favor que se faz a uma semente é enterrá-la.
Em seguida, num golpe de reflexão, a professora acrescentou que muitos políticos, empresários, líderes de instituições estão despreparados para assumir o poder. Quando assumem o poder se transformam, se tornam orgulhosos, inatingíveis, inacessíveis e, diferente de Priscila, negam as suas raízes, esquecem de onde vieram.

— Quem ama o poder e não o poder de amar não é digno de ser um líder — finalizou.
Os alunos ficaram assombrados com essas palavras. Alguns saíram atônitos da escola. Alguns prometeram para si mesmos que com respeito e gentileza jamais se calariam, seriam debatedores de idéias durante toda a sua vida.
Os anos se passaram e do pequeno grupo saíram alguns grandes líderes sociais, pessoas que lutaram contra injustiças, batalharam contra todo tipo de discriminação, influenciaram pessoas e mudaram os rumos da sociedade.

Augusto Cury do livro Filhos brilhantes , alunos fascinantes.

Numa sala de aula


Numa aula de Filosofia, o Professor queria demonstrar um conceito aos seus alunos. Para tanto, ele pegou um vaso de boca larga e dentro colocou, primeiramente, algumas pedras grandes.
Então perguntou a classe:
- Está cheio?

Pelo que viam, o vaso estava repleto, por isso, os alunos, unanimemente responderam:
- Sim!

O professor então pegou um balde de pedregulhos e virou dentro do vaso. Os pequenos pedregulhos se alojaram nos espaços entre as pedras grandes.
Então ele perguntou aos alunos:
- E agora, esta cheio?

Desta vez, alguns estavam hesitantes, mas a maioria respondeu:
- Sim!

Continuando, o professor levantou uma lata de areia e começou a derramar a areia dentro do vaso. A areia preencheu os espaços entre as pedras e os pedregulhos.
E, pela terceira vez, o professor perguntou:
- Então, esta cheio?

Agora, a maioria dos alunos estava receosa, mas, novamente muitos responderam:
- Sim!

Finalmente, o professor pegou um jarro com água e despejou o líquido dentro do vaso. A água encharcou e saturou a areia.
Neste ponto, o professor perguntou para a classe:
- Qual o objetivo desta demonstração?

Um jovem e "brilhante" aluno levantou a mão e respondeu:
- Não importa quanto a "agenda" da vida de alguém esteja cheia, ele sempre conseguira "espremer" dentro, mais coisas!

- Não exatamente! Respondeu o professor.
- O ponto é o seguinte: A menos que você, em primeiro lugar, coloque as pedras grandes dentro do vaso, nunca mais conseguirá colocá-las lá dentro.

- Vamos!
Experimente, disse o professor ao aluno, entregando-lhe outro vaso igual ao primeiro, com a mesma quantidade de pedras grandes, de pedregulhos, de areia e de água.

O aluno, começou a experiência, colocando a água, depois a areia, depois os pedregulhos e por último, tentou colocar as pedras grandes.
Verificou, surpreso, que elas não couberam no vaso. Ele já estava repleto com as coisas menores.

Então, o professor explicou para o rapaz:
- As pedras grandes são as coisas realmente importantes de sua vida: seu crescimento pessoal e espiritual.
Quando você dá prioridade a isso e mantém-se "aberto" para o novo, as demais coisas se ajustarão por si só:
seus relacionamentos (família, amigos), suas obrigações (profissão, afazeres), seus bens e direitos materiais e todas as demais coisas menores que completam a vida.
Mas, se você preencher sua vida somente com as coisas pequenas, então aquelas que são realmente importantes, nunca terão espaço em sua vida.

- Recomece.
É uma boa sugestão. Esvazie seus vasos (mental, emocional) e comece a preenchê-los com as pedras grandes. "Ainda há tempo e ainda é tempo."
Sempre é tempo de mudar as coisas.
Desconheço autoria

A BONECA ->Autor (a) do texto : Desconhecido




Corri ao mercado para comprar uns presentinhos, que eu não havia conseguido comprar antes. Quando eu vi todas aquelas pessoas no mercado, comecei a reclamar comigo mesma: "Isto vai demorar a vida toda, e eu ainda tenho tantas coisas para fazer, outros lugares para ir.

Como eu gostaria de poder apenas me deitar, dormir e só acordar após tudo isso." Sem notar, eu fui andando até a seção de brinquedos, e lá eu comecei a bisbilhotar os preços, imaginando se as crianças realmente brincam com esses brinquedos tão caros.

Enquanto eu olhava a seção de brinquedos, eu notei um garoto de mais ou menos 5 anos pressionando uma boneca contra o peito. Ele acarinhava o cabelo da boneca e olhava tão triste, e fiquei tentando imaginar para quem seria aquela boneca que ele tanto apertava.

O menino virou-se para uma senhora próximo a ele e disse: "Vovó, você tem certeza que eu não tenho dinheiro suficiente para comprar esta boneca?" A senhora respondeu: “ Você sabe que o seu dinheiro não é suficiente, meu querido!" E ela perguntou ao menino, se ele poderia ficar ali olhando os brinquedos por 5 minutos, enquanto ela iria olhar outra coisa.

O pequeno menino estava segurando a boneca em suas mãos. Finalmente eu comecei a andar em direção ao garoto e perguntei para quem ele queria dar aquela boneca e ele respondeu: "Esta é a boneca que a minha irmã mais adorava, e queria muito ganhar. Ela estava tão certa que o Papai daria esta boneca para ela este ano.

Eu disse: "Não fique tão preocupado, eu acho que ele irá dar a boneca para sua irmã." Mas ele triste me disse: "Não, o Papai não poderá levar a boneca onde ela está agora. Eu tenho que dar esta boneca pra minha mãe, assim ela poderá dar a boneca à minha irmã, quando ela for lá."

Seus olhos se encheram de lágrimas enquanto ele falava: "Minha irmã teve que ir embora para sempre. O papai me disse que a mamãe também irá embora para perto dela em breve. Então eu pensei que a mamãe poderia levar a boneca com ela e entregar a minha irmã.".

Meu coração parou de bater. Aquele garotinho olhou para mim e me disse: "Eu disse ao papai para dizer a mamãe não ir ainda. Eu pedi à ele que esperasse até eu voltar do mercado." Depois ele me mostrou uma foto muito bonita dele rindo, e me disse: "Eu também quero que a mamãe leve esta foto, assim ela também não se esquecerá de mim.

Eu amo minha mãe gostaria que ela não tivesse que partir agora, mas meu pai disse que ela tem que ir para ficar com a minha irmãzinha." Ai ele ficou olhando para a boneca com os olhos tristes e muito quietinho. Eu rapidamente procurei minha carteira e peguei algumas notas e disse para o garoto: "E se nós contássemos novamente o seu Dinheiro, só para termos certeza de que você tem o dinheiro para comprar a boneca? Coloquei as minhas notas junto ao dinheiro dele, sem que ele percebesse, e começamos a contar o dinheiro. Depois que contamos, o dinheiro iria dar para comprar a boneca e ainda sobraria um pouco. E o garotinho disse: "Obrigado Senhor por atender o meu pedido e me dar o dinheiro suficiente para compra a boneca".

Aí ele olhou para mim e disse: "Ontem antes de dormir eu pedi à Deus que fizesse com que eu tivesse dinheiro suficiente para comprar a boneca, assim a mamãe poderia levar a boneca. Ele me ouviu ... e eu também queria um pouco mais de dinheiro para comprar uma rosa branca para minha mãe, mas eu não ousaria pedir mais nada a Deus.

E Ele me deu dinheiro suficiente para comprar a boneca e a rosa branca. Você sabe, a minha mãe adora rosas brancas. Uns minutos depois, a senhora voltou e eu fui embora sem ser notado. Terminei minhas compras num estado totalmente diferente o que havia começado. Entretanto não conseguia tirar aquele garotinho do meu pensamento.

Então lembrei-me de uma notícia no jornal local de dois dias atrás, quando foi mencionado que um homem bêbado numa caminhonete, bateu em outro carro, e que no carro estavam uma jovem senhora e uma menininha. A criança havia falecido na mesma hora e a mãe estava em estado grave na UTI, e que a família havia decidido desligar as máquinas, uma vez; que a jovem não sairia do estado de coma.
E pensei, será que seria a família daquele garotinho? Dois dias após meu encontro com o garotinho, eu li no jornal que a jovem senhora havia falecido. Eu não pude me conter e sai para comprar rosas brancas fui ao velório daquela jovem .... Ela estava segurando uma linda rosa branca em suas mãos, junto com a foto do garotinho e com a boneca em seu peito.
Eu deixei o local chorando, sentindo que a minha vida havia mudado para sempre. O amor daquele garotinho por sua mãe e irmã continua gravado em minha memória até hoje. É difícil de acreditar e imaginar que numa fração de segundos, um bêbado tenha tirado tudo daquele pequeno garotinho.

Se você mandar essa mensagem, talvez ajude aquelas pessoas que bebem e saem dirigindo pelas ruas a pensar um pouco mais e ajude a prevenir os acidentes que acontecem durante os feriados.

Preocupe-se um pouco com as outras pessoas, antes de sair dirigindo bêbado pelas ruas, e pegue as chaves daqueles que julgar necessário, você estará salvando outras vidas e a sua vida também.